sábado, 1 de outubro de 2011

Butim Público




                                                                                                      
          
Ouvi certa vez de um amigo que no Brasil “ninguém sai da política com as mãos limpas”. Deveras fiquei matutando cá com meus botões sobre o pensamento filosófico de quem conhece política de uma forma não academicista, mas de enganosas promessas de campanhas.

Fiquei intrigado com tal afirmativa tão contundente e certeira sobre os pecados  mortais dos políticos que com calos nas mãos tenho certeza que não saem, mas com as mãos sujas...tenho lá minhas dúvida.

Tal endemia não acomete somente aos políticos brasileiros, os quatros cantos do mundo sofrem  da epidemia da corrupção e dos desmandos com as causas sociais. A diferencia está na punibilidade dos praticantes, que em raríssimas exceções são obrigados a devolver o que desviaram dos cofres públicos.
Qual político seria capaz de propagou em campanha não existir político mais honesto que ele? Assim como fez o Presidente de Portugal Cavaco Silva: “para serem mais honestos que eu têm que nascer duas vezes”. Será que meu amigo concorda com isso?

Em 2012 teremos eleições é preciso termos mais cuidado ao cumprimentar os mãos sujas, recomendo apertar as mãos sem luvas, só e, somente só, de estreantes na política. Dependendo da sujeira, o remédio para combater a doença contraída pode dar internação, não hospitalar, mas de cadeia mesmo.

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