Quem nunca ouviu alguém dizer que os direitos humanos são mais para bandidos do que para o cidadão de bem?Sendo essa uma crítica muito comum entre nós e que já faz parte da opinião pública em geral. Quantos familiares e parentes de pessoas mortas por bandidos, já receberam a visita de algum membro da Comissão dos Direitos Humanos?
Com uma deselegância indigna de um Estado civilizado, o governo brasileiro - a muito deixa claro, quanto mais monstruoso é um bandido, como Beira-Mar, Marcola, Chapinha e outros, melhor será o atendimento VIP que irão receber. E se uma vítima é tirada do anonimato pela comoção pública, tem sempre um intelectual marxista a devolvê-la às meras estatísticas nos prontuários de delegacias, hospitais e necrotérios.
É o que está ocorrendo em terra Brasilis. Pessoa de bem sendo completamente destituída de sua individualidade, dos seus direitos, enquanto os criminosos gozam dos privilégios de serem indivíduos no Brasil e são - sujeitos de direitos – recebendo dentro da própria cadeia, tratamento personalizado do Estado brasileiro.
Onde fica a sacralidade da vida defendida por Vossa Santidade Bento XVI?
Se depender do Estado Laico dos marxistas/petistas, um travesti nu em via pública não poderá ser criticado – porém um feto poderá ser extirpado do útero materno como se fosse um calombo. Há muito eles eliminaram Deus – e não vêem à hora de aniquilar o individuo, feito à imagem e semelhança divina.
Mesmo tendo sido por muito tempo uma bandeira histórica do PT, a legalização do aborto foi propositalmente escondida durante a campanha de Dilma. Essa questão ficou mais do que evidente durante a visita Papal, quando o Governo não quis dialogar com o Vaticano sobre o assunto.
Fico me questionando sobre a valorização da vida como instância especial de promoção social, contida na Carta Magna que resguarda o estado de direito em sua plenitude, sendo dever indeclinável do Estado e não podendo ser leniente com a violação desses direitos.
O respeito à lei é condição indispensável numa democracia, lembrei-me das aulas de filosofia no velho jaqueirão e da empolgação do mestre Dedé, quando falava dos grandes filósofos e sociólogos, principalmente do sábio francês Émille Durkheim (1858 – 1917), o pai da sociologia – mesmo sendo um homem de ciência, ateu e racionalista era sábio para reconhecer com humildade, muito devia à religião -, que também sustentava a sacralidade do indivíduo humano.
Não acreditava em Deus; dizia. Mesmo assim, respeitava profundamente o ser humano em sua individualidade, porque nunca se imaginava competente de reconstruir o mundo à imagem e semelhança de sua própria cabeça, como queria Jean-Jacques Rousseau, o baluarte de todos os revolucionários, e Karl Max, seu discípulo mais charlatão.
Contra esse Estado laico cada vez mais louco, o demagogo prefere condenar crianças e defender facínoras. A falta de segurança ameaça o estado de direito. Os cidadãos dependem da qualidade das instituições. Nesse – Louco Estado Laico – em que vivermos, cidadãos e famílias têm a sua liberdade de ir e vir restringidas. Vidas são ceifadas por falta de segurança pública de qualidade.
O que mais dói, é saber que recursos financeiros têm muitos para gastar com mensaleiros, navalheiros e outros “EIROS”. Enquanto isso - a segurança, a educação e a saúde pública que é o dever do Estado, garantir, priorizar e manter -, sendo relegada a inércia e postergações.
Os problemas sociais se agravando cada vez mais, deixando a população fragilizada e desprotegida, já que o Estado é incapaz de assumir suas responsabilidades. O que é Laico ou Louco no Estado?
*Escritor
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