sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Início ou Fim da humanidade? - 09-09-2011

“Se não tem pão, que comam brioches”, com essa provocação direcionada ao povo Maria Antonieta patrocionou uma das maiores revoltas na França do século XVIII, gerou uma das mais cruenta guerra civil, que culminou na Revolução Francesa, com pancadaria e decapitações. A história social e política da humanidade é recheada de atropelos inconsequêntes dos que deveriam zelar e manter a ordem em sociedade.


Buscamos desde que o mundo é mundo, conceitos ideológicos e éticos que venham a justificar o comportamento humano, seus conflitos sociopiscológicos, interesses individuais e coletivos. O comum está na discórdia dos quereres pessoais que sãos resolvidos sempre por meio de revoltas sangrentas. “Assim caminha a humanidade”, em busca de sua própria identidade através da força e submissão.

A  má situação econômica mundial , as desiguadades sociais e a falta de oportunidade para os jovens estão presente nos movimentos de revoltas. É certo que cada mobilização é impulsionado por força muito própria e regionalizada. A luta  pelos direitos sociais é a alavanca para todos esses protestos  que acontecem no mundo. A Manifestação em alguns lugares traspassou o limite da razoabilidade.

Os cientistas sociais tentam  buscar explicação  para todos esses protestos violentos. No mundo Arabe, inclui-se  Bahrein, Egito, Jordânia, Marrocos, Líbia, Síria, Tunísia  e  Yemen, querem liberdade de escolha , cidadania  e lutam pelo alto custo de vida  e pela falta de habitação digna. Já  na América Latina os estudantes chilenos vão as ruas em busca de uma melhor educação. No Brasil os protestos são contra a corrupção nos orgãos públicos.

Os jovens ingleses,  saqueam lojas, roubam televisores, somente para exporem seus desagravos antissociais com vandalismo. Por outro lado, os  espanhois estão sempre em conflitos, briguentos e não se sabe o por quê de suas manifestações. Cada um  têm suas razões; crise econômica, política, corrupção, desigualdade social, racismo, drogas,religião, educação...

Nem tudo no mundo  está perdido. Mostra maior foi dada  em Madri mês passado por milhares de jovens dos cinco continentes que participaram  da Jornada Mundial da Juventude que o Papa Bento XVI presidiu, e transformou  a Capital Espanhola durante uma semana em torre de Babel. Todas as raças, línguas, culturas, tradições, misturados em uma grande festa, estudantes, jovens profissionais de todo o mundo cantaram, dançaram, oraram e proclamaram as suas adesões à Igreja Católica e suas admirações ao Papa.

Torna-se ou não tentador buscar explicações para todos estes protestos? Qual a explicação para a explosão da violência, principalmente entre os jovens? A nossa realidade política, social e econômica seria responsável pelo aumento significativo e frequente de todos esses distúrbios  mundiais?

Um caso a se pensar!

*Escritor-Membro da ANE - Associação Nacional de Escritores
                                  UBE - União Brasileira de Escritores

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