“Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.” Artigo IV da Declaração Universal dos Direitos Humanos Proclamada pela da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948
Acompanhamos, dia após dia, o desbarrancamento da ética e da moral dos promíscuos que estão administrando o País. São tão descarados que chegam a confundir, de propósito, o que é publico do que é privado, sem qualquer pudor. Os descasos com o dinheiro que nós depositamos nos caixas dos impostos estão servindo não para beneficio da coletividade, e sim, de investimentos pessoais nos paraísos fiscais no Caribe.
Enquanto isso, ficamos com o retrato da miséria social espalhada pelo Brasil afora, escolas e universidades publicas que estão mais para chiqueiros do que para sala de aulas, merenda escolar sendo desviadas ou super faturadas, hospitais e postos de saúdes que lembram muito as catacumbas do inicio do cristianismo, quando para lá iam os que estavam com lepras, sem terem tratamentos adequados. Os presídios abarrotados sem qualquer condição de recuperar detentos.
O trabalho do campo no Brasil é digno. Digno de escravatura. Neste aspecto o que predomina é a escravidão velada sobre os muitos brasileiros que precisam de no mínimo de dignidade moral, já que o social é lhes negados. O trabalho escravo é, de fato, uma prática abominável e deve ser banida permanentemente de nossa sociedade. Uma sociedade democrática de direito não deve admitir uma relação laboral baseada em práticas exploratórias, mesmo que sejam disfarçadas.
A exploração da mão-de-obra escrava atinge também os povos indígenas. O que se discute aqui é o que, efetivamente, considerado trabalho escravo e a evolução de nossa prática trabalhista, que aceita, cada vez mais, condições de trabalho que, se não são realmente trabalho escravo, beiram às regras escravagistas.
É preciso reconhecer que algumas ações foram tomadas pelo governo federal no combate à escravidão. Observa-se que, atualmente, órgãos do governo também têm denunciado a prática de trabalho escravo, somando-se aos esforços que antes eram praticamente restritos às igrejas e às entidades da sociedade civil.
Enquanto houver, trabalhadores subsistindo, sob quaisquer formas de escravidão no Brasil, a luta pela dignidade humana estará distante de ser vencida.
p.s. – Depois do fracasso de terça-feira, ontem aconteceu a reunião da Bancada do Amazonas, sobre a batuta do senador Eduardo Braga e teve participação de noves dos onze parlamentares, que apresentaram suas propostas e reivindicações para serem discutidas e nominar as prioridades nas próximas reuniões.
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