segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Educação na Berlinda - 20/09/2011

O homem primitivo, através da imitação, aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem, o culto dos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente. A educação, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura entre os jovens.

Na época do Neolítico ou Era da Pedra (cerca. 10 mil a c.6 mil a.C.) o homem  assiste a uma verdadeira e própria revolução cultural. Nascem, as primeiras civilizações agrícolas: os grupos humanos se tornam sedentários, cultivam os campos e criam animais, aperfeiçoam e enriquecem as técnicas para fabricar vasos, para tecer, para arar, cria-se uma divisão do trabalho cada vez mais nítida. Podemos dizer que neste período, dá-se início o que hoje denominamos ensino profissionalizante.


Já na idade média a educação formal era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam.  Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.


O perfil da educação atual (Era Tecnológica) podemos dizer não ser fácil, o que pode ser algo desanimador para maioria dos especialistas. O índice baixo de aproveitamento no ensino fundamental e médio, principalmente no Brasil, em especial nas escolas públicas, nos leva crer  de estarmos em constante retrocesso educacional.


É duro de acreditar que boa parte dos estudantes brasileiros esteja sendo desqualificados em níveis inferiores os dos aceitáveis em relação a outros países latinos. Falta maior compromisso dos que regem a educação no Brasil, que esquecem que educação  de qualidade é resultado de experiência, dedicação e qualificação. Na realidade, constata-se que a forma como o sistema escolar está organizada não é adequada aos alunos, ao seu ambiente cultural, à sua vida.


Precisamos mudar está realidade assombrosa, que macula a dignidade, que expõem nossa educação ao ridículo, é isto – essencialmente isto – o que  não deve ser admitido.





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