O homem primitivo, através da imitação, aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem, o culto dos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente. A educação, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura entre os jovens.
Na época do Neolítico ou Era da Pedra (cerca. 10 mil a c.6 mil a.C.) o homem assiste a uma verdadeira e própria revolução cultural. Nascem, as primeiras civilizações agrícolas: os grupos humanos se tornam sedentários, cultivam os campos e criam animais, aperfeiçoam e enriquecem as técnicas para fabricar vasos, para tecer, para arar, cria-se uma divisão do trabalho cada vez mais nítida. Podemos dizer que neste período, dá-se início o que hoje denominamos ensino profissionalizante.
Já na idade média a educação formal era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam. Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
O perfil da educação atual (Era Tecnológica) podemos dizer não ser fácil, o que pode ser algo desanimador para maioria dos especialistas. O índice baixo de aproveitamento no ensino fundamental e médio, principalmente no Brasil, em especial nas escolas públicas, nos leva crer de estarmos em constante retrocesso educacional.
É duro de acreditar que boa parte dos estudantes brasileiros esteja sendo desqualificados em níveis inferiores os dos aceitáveis em relação a outros países latinos. Falta maior compromisso dos que regem a educação no Brasil, que esquecem que educação de qualidade é resultado de experiência, dedicação e qualificação. Na realidade, constata-se que a forma como o sistema escolar está organizada não é adequada aos alunos, ao seu ambiente cultural, à sua vida.
Precisamos mudar está realidade assombrosa, que macula a dignidade, que expõem nossa educação ao ridículo, é isto – essencialmente isto – o que não deve ser admitido.
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