No templo dos banzeiros,
Animais ariscos nadam entre
Espanto e fúria da correnteza.
Palafitas encalhadas no beiradão,
Crepúsculo das águas barrentas
Lavam, desmancham os barrancos.
Flutuantes de almas, jardins de mureru
Jaçanãs e gaivotas em afagos ruidosos navegam,
Os peixes voam em cardume estrelar.
O ribeirinho sobrevive incólume,
À intempérie da natureza amazônica.
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