sábado, 3 de setembro de 2011

NEGRO AMADO

Negro de encantos poeticamente suntuosos
Intimamente mágico, panorâmico rio-mar.
Tuas ilhas verdes-oliva, tuas praias,
Ah! Quanta beleza!
Tuas cachoeiras, que maravilha!..
Cantam e encantam num dançar harmônico e forte,
A ti embelezar, véu espumante brama na areia,
Entreluzindo acordes afinados e perfeitos,
De canções que falam de paz e amor
Numa saudação carinhosa à mãe natureza
Em uma sinfonia lindamente orquestrada
Como o chilrear dos pássaros e as lufadas de ventos,
Nas frondosas árvores que te cercam,
Regidas assim, majestosamente, pela batuta divina do Criador.
 Amado Negro!
 De tantas lendas, estórias e histórias,
Dos índios, suas crenças e folclores,
Dos pescadores, seus alimentos e devaneios,
Dos desbravadores, seus anseios de riquezas e descobertas...
Ao longo de tua margem
Foram surgindo aldeias, vilas e cidades
De gente simples, matreira, bonita e amiga,
Cheia de esperança e muita fé...
Oh! Rio amado!
De encantos lindos!
O pôr-do-sol sobre teu manto escuro,
É de um esplendor magnífico...
Brilhante e encrespando luz de amor,
Beija-te ardentemente com saudade...
Diz... Adeus! Boa noite! Até amanhã!...

Rio Negro Amado!

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