Trato hoje de um assunto que nos diz respeito como seres humanos.
A cena é típica e acontece todos os dias em qualquer cidade brasileira: mulher é espancada pelo marido na presença dos filhos. O criminoso fica impune e a mulher, normalmente, se mantém calada diante da violência que sofre no cotidiano.
A violência é um mal que não tem classe social, grau de instrução, faixa etária ou raça. Por essa razão, não há um perfil especifico do agressor. A violência domestica está mais evidente.
No entanto, o que muitos não sabem é que, na maior parte das vezes, a violência contra a mulher atinge também as crianças, que acabam carregando para a vida adulta os efeitos psicológicos que a agressão presenciada produz em suas mentes.
A violência doméstica é uma epidemia que contamina todo o tecido familiar. Estatísticas mostram que homens que espancam suas parceiras também são violentos com as crianças dentro de casa.
Estudo feito desde 2005 pelo Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Brasília mostrou que filhos criados em famílias em que a mulher é submetida à violência são três vezes mais propensos a necessitar de consultas médicas e são hospitalizados com maior freqüência.
De acordo com o estudo, cerca de 63% dessas crianças apresentam problemas de aprendizado, repetem anos escolares e abandonam a escola, em média, com nove anos de idade. Um terço delas tende a perpetuar a agressividade quando se tornarem adultas.
A violência deve ser combatida em todas suas manifestações. Ela destrói o homem e a mulher, a família e a sociedade. Não podemos Ouvintes, silenciar que a realidade da violência se dá também nos lares cristãos é importante fazer um reconhecimento da relação homem-mulher desde, que promova a igualdade e a justiça dos seres humanos.
A violência contra a mulher é um problema de saúde pública, assim como a violação dos direitos humanos. Existem conceitualmente três formas de violência: psicológica, física e o abuso sexual. E todas essas agressões podem ter sérias conseqüências para a saúde sexual e reprodutiva da mulher.
No Brasil, a cada quatro minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar ou por uma pessoa com quem mantém relação de afeto. Vamos mudar esse quadro. Denunciar ainda é a melhor maneira de se evitar barbaridades contra as mulheres e as crianças.
Mulheres denunciem, em um primeiro momento, a agressão sofrida. A gravidade do problema é de há muito tempo, reconhecida pela população no Brasil e no Amazonas vêm crescendo assustadoramente. Não podemos achar que a violência no lar seja normal.
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