Existe cena mais chocante do que vermos crianças no meio do lixo, catando sobras de comidas velhas para sobreviver?
Já tornou corriqueiro nas grandes cidades, depararmos com tal situação de miséria humana. Lamentavelmente nossas crianças tenham que disputar restos de alimentos com urubus e cachorros, os nossos jovens jogados nas sarjetas e prisioneiros da drogas ( tem gente que faz passeata para legalização da maconha) e as mulheres agredidas e seviciadas de todas as formas.
Afinal, o Brasil é ou não é um país violento ?
Quantos conflitos nós poderíamos evitar no transito, em casa, nas escolas. Temos ainda a questão das armas em poder de pessoas que tem o coração cheio de ódio e ressentimentos. Ao analisarmos profundamente o tema veremos que o povo brasileiro vive a cultura do errado que está certo.
A criança deveria ter uma maior atenção social, os Conselhos Tutelares espalhados por todo o país cuidam mais em punir os pais do que orientá-los. Não temos uma ação concreta de seus dirigentes sobre a situação das crianças que estão em convívio direto nos lixões. Enquanto não encararmos a problemática social das crianças, dos jovens e das mulheres vitimados no Brasil, não atingiremos um patamar civilizatório desejado.
Temos varias ações governamentais que tratam dessa problemática emblemática da sociedade brasileira. Mas ainda é preciso fazer mais. Acredito que não deve partir apenas de criações de Leis. Está faltando fiscalização em fazer cumpri-las no dia a dia. A luta contra o trabalho infantil usa de drogas e a violência contra as mulheres pode, e deve, partir de cada um de nós.
Para refletir:
“São 50.000 crianças brasileiras que hoje convivem com os lixões, sujeitas a bronquites, alergias e pneumonias devidas às poeiras levantadas pelos caminhões; sujeitas à hepatite A pelas mãos sujas; sujeitas à berne devido às moscas varejeiras; sujeitas à AIDS e hepatites B e C pelas agulhas e recipientes com sangue contaminado; sujeitas à infecções da pele, podendo chegar a septicemias e tuberculoses pelas bactérias que podem penetrar a corrente sangüínea; sujeitas a toda espécie de vermes e parasitas intestinais, devido ao pé no chão, à mão suja na boca e à comida contaminada; sujeitas à atropelamentos no vai-e-vem dos caminhões e pás carregadeiras e sujeitas à ignorância porque muitas delas nunca foram à escola.” (Unicef/Relatório Março-2011.)
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