Na segunda quizena de agosto começa a ciranda nos corredores do Congresso Nacional. Governadores e prefeitos com pires nas mãos em busca de recursos orçamentários para 2012. Negociatas serão tratadas nos corredores e gabinetes com deputados, senadores e técnicos dos ministérios. As vantagens deverão ser muitas, já que no próximo ano haverá eleições municipais.
São R$ 6 bilhões em emendas parlamentares que estarão sendo negociados. Apesar do dinheiro não poder ser cortado, não há garantia de pagamento desses recursos. A pressão dos congressistas é apenas um dos dilemas a serem resolvidos até 31 de agosto, quando a proposta do Orçamento de 2012 tem de ser encaminhada ao Congresso.
Por outro lado a LDO aprovada mês passado prevê que os gastos para custeio da máquina, o que não inclui as despesas com educação e saúde, devem crescer num ritmo inferior ao do investimento.De acordo com anexo da LDO, o governo federal deve registrar até 2014 o déficit nominal zero. A previsão considera superávit primário de 3,10% do PIB entre 2012 e 2014.
Para os economistas de plantão, acreditam que o superávit primário não leva em conta as despesas com juros da dívida pública e que o governo terá de ter o aval do Congresso Nacional para realizar as emissões de títulos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundo Soberano, que causará um transtorno a mais nas intenções gorvenista.
Enquanto isso, prefeitos e governadores estão se preparando para o grande leilão orçamentário. Quem oferecer mais, ficará com a fatia maior desse bolo recheado de cifrões.
Quem dá mais?
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