Depois que o programa Fantástico denunciou algumas semanas atrás, as irregularidades acobertados pelo Incra e pelo Ministério do Meio Ambiente no Estado do Maranhão. O balaio dos deputados ambientaloídes na Câmara, já deu sinal que vão querer convocar a Ministra Izabella Teixeira e o Presidente Celso Lisboa de Lacerda para justificar, o que não pode ser justificado, o porquê existir construções residenciais em área de APPs e em terras destinadas a agricultores de baixa renda. Vamos esperar.
Ao ver a reportagem, dias depois, fiquei lembrando da situação dos ribeirinhos ricos que têm mansões às margem do Tarumã e comunidades circunvizinhas, muitas delas em área de preservação permanente, com a inteira “vistas cegas” das autoridades locais que dizem tratar do nosso Meio Ambiente.
Pergunto: Cadê os ilustres Vereadores, excelentíssimos senhores Deputados estaduais e os digníssimos senhores Promotores de justiça que não usam de seus poderes constitucionais para averiguar ou denunciar os desmandos ambientais em nossa cidade? Esperam talvez que o Fantástico ou outro programa de rede nacional os façam?
Lamentável saber, que o caso do Maranhão não é isolado. Manaus também passa por falta de uma regulamentação sobre a utilização das APPs e das terras destinadas para agricultura. O que digo, tem como se provar. É só passear as margens do Tupé, Livramento, N. S. de Fátima e Tarumã mirim para comprovar.
Os poucos sitiantes nos locais, dirão que são propriedades de gente importantes da sociedade manauara, figurando entre eles, médicos, advogados, juízes, desembargadores, conselheiros da PGE e TCE, de deputados e vereadores.
O luxo das casas e lanchas dos proprietários contrasta com a simplicidade e sobriedade de casebres dos ditos invasores (índios/caboclos) para quem a terra, serve para fazer uma roça que possa ajudar no sustendo dos seus. Para eles, lazer nos finais de semanas.
O que dizer dos condomínios de luxos e casas que estão sendo erguidas próximos aos igarapés que cortam a cidade?
Quem é o invasor ou invadido?
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