Nos corredores do Congresso Nacional, tudo se sabe. Os assuntos são diversificados, indo da própria política a intimidades pessoais. Sendo à casa do povo, não é de se esperar outra coisa. Nos bastidores, misturam-se atores e figurantes em cenários que deixa Hollywood fora de foco. As comissões transformam-se em verdadeiras arenas de debates. Os interesses são vários e as ações ficam somente no plano das discussões.
Volta e meia, nos deparamos com temas um tanto quanto esdrúxulos e apimentados que mexem com as estruturas constitucionais. Dizem que políticos gostam de holofotes, de aparecer. Nem sempre. Também atuam por trás das cortinas, no escuro, debaixo dos lençóis. Em casas noturnas, flats, apartamentos funcionais, por telefones e até no local de trabalho.
Nos corredores, gabinetes e às vezes no plenário, garotas insinuantes se oferecem, são agenciadas por cafetões de terno e gravata e cortejadas aberta ou discretamente por algumas de Suas Excelências. Não há liturgia do poder que resista.
Segundo um periódico que circula nos corredores “A Candinha “, o que torna o assunto mais grave é que algumas são pagas com o dinheiro público, contratadas por parlamentares para “trabalhar” em seus gabinetes. Mas nos gabinetes não trabalham, naturalmente. Passam todos os dias pelo Congresso só para bater o ponto e receber horas extras. As tarefas que executam são fora do expediente.
Quanto vale manter uma democracia, precisamente quando se trata das intimidades dos parlamentares?
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