segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MANAUS – 342 ANOS - 24/10/2011


                                                                                                                                       
Esta é mais do que uma história de pujança. É a história de uma gente pueril, guerreira, uma característica genética que há mais de três séculos está presente no sangue das gerações a partir dos africanos, portugueses, espanhóis, e dos primitivos habitantes deste torrão querido, de encantos mil.  É a história de pessoas que hoje comemoram 342 anos.
 Os seus 342 anos, embora, cronologicamente, tenham 2, 15, 30, 44, 50, 90 ou nem tenham completado o primeiro ano ainda. Não é a lei do tempo que vale hoje, é a herança.
 A hospitalidade que abriga e agrega, aconchega e enaltece; a firmeza que defende, opõe, argumenta, resiste.
A rudeza forjada no cerne dos bairros e dos conjuntos habitacionais; em cada centímetro de mato; em cada extensão de terra com pequenas e grandes elevações, em cada igarapé poluído ou não; aspereza resistente que permite ousar e jamais desistir.
Como foi sob a fumaça das velhas revoluções;  no linguajar franco ou no estender de uma mão amiga; no dizer Olá Querida, denodando um certo sarcasmo ou uma certa ironia. Oi Mano(a), tratamento carinhoso entre conhecidos ou não ,são expressões típicas do povo da terra dos Barés, Ajuricabas e Tarumãs.                                                                                                                                                                                                                                                                                   
A fé originou esta história. Uma capela, em honra a N.S. da Conceição foi erguida no portal de entrada. A religiosidade. Fé que persiste vencendo obstáculos do chamado tempo áureo da borracha e transpondo os corações e mentes.
Uma capela de culto às gerações que se sucederam, a partir do forte de São Jose do Rio Negro (Preto), Villa da Barra, para transformar-se em cidade querida. Terra dos Manaós, de quem herdou o nome.
Surpreende por ser uma cidade urbanizada, moderna e que representa o maior pólo econômico da região norte. Não importa a estação. Faz calor o ano todo,
Ecoturismo, contato com a natureza e monumentos históricos são interessantes, mas não há turista que deixe de levar lembranças de sua gente mateira.
 A cultura cabocla é rica em sua expressão popular, lendas e folguedos habitam cada lar Manauara.
 História escrita a cada segundo. A cada ato ou palavra. A cada gesto ou olhar.
Parabéns a Historia, pelo que ela representa, afinal de contas, ela somos nós, há 342 anos.
Parabéns, Manaus!
Parabéns, Cabocla Morena!
Parabéns, Nossa Gente!


Nenhum comentário:

-