Chamam-me de Crônica e vivo num mundo imaginário em que alguém de sã consciência, tenta levar conhecimento por mim a outro alguém também de sã consciência. Entendeu? Acredito que não, mesmo assim, procurarei dissertar sobre esse mágico e intrigante universo em que fui criada, a escrita.
É provável que você esteja pensando que se trata de alguma tese de mestrado, doutorado ou coisa que o valha, não. Sou apenas uma crônica e faço parte do seu cotidiano. Estando eu ligada à vida, narro fatos informais, familiar, intimista, histórico, político, polêmico, pornográfico, esportivo, humorístico, bestial, religioso, ambiental e cientifico.
Às vezes posso ter formas antagônicas, mas uso do acontecido, meios ou pretextos para meus escritores exercerem suas criatividades. Minhas características não são bem aceitas no universo academicista e alguns autores tentam me entender, e, até conjeturam enquanto ao meu estilo literário.
Não ligo. Se ainda paira alguma dúvida sobre os meus modos, deixo claro que não tenho e nem me deixo ser usada pela vaidade de qualquer estilo. Não uso de segredo para com ninguém. Sou assim, e gosto desse meu jeitão de expressar minha sensibilidade no contato com a realidade. Muitos sabem que o melhor de mim é penetrar na intimidade das pessoas e dos poderes, sinto-me porta voz dos anseios humanos.
Digo coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada, na oralidade de meus escritos, me expresso em linguagem coloquial, com uma dose de lirismo, leveza e brevidade. Sou assim mesma, ora cativante em certo momento e ora repulsiva em outro. Minha natureza ensaística, é síntese do humor satírico e da vivencia social que meus adeptos utilizam para discorrer sobre seus próprios sonhos. Sabendo eles que estou sujeita às rápidas transformações e à fugacidade da vida moderna.
Sou Crônica, filha da idéia pessoal, irmã da poesia, da prosa, do conto e do romance, somos parte da grande família das letras. Não nos importamos com idioma, credo, raça, sexo ou a classe social das pessoas. Integramos ao pensamento vivo de quem escreve e interagimos com quem nos lê.
Para certos “letrados”, que me consideram filha bastarda da literatura, digo, que não desanimarei, nunca! O instante mais perturbador da crítica literária é também o instante que abre o leque da luz do conhecimento e o interessante, é saber que sou parte, de qualquer forma, do pensamento universal.
Sendo eu eclética, permanecerei fiel aos meus autores e leitores. E como prova de minha fidelidade, deixo aqui expresso um estudo feito sobre minha família em relação ao cérebro humano:
Sendo eu eclética, permanecerei fiel aos meus autores e leitores. E como prova de minha fidelidade, deixo aqui expresso um estudo feito sobre minha família em relação ao cérebro humano:
“De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. “
Leu? Parabéns!
Leu? Parabéns!
Sou Assim... Crônica!
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