domingo, 7 de agosto de 2011

NAÇÃO ADULTA



                                                                                      


Graças à redução da taxa de fecundidade e à queda do nível de mortalidade, passa o Brasil por um processo a que se dá o nome de “envelhecimento populacional”. Entre 1940 e 2005, a expectativa de vida, entre nós, passou de 43,8 anos para 65,5 anos, no caso dos homens, e de 47,1 anos, para 73,5 anos, no caso das mulheres.

Hoje, temos cerca de 30 idosos para cada 100 crianças no Brasil. São homens e mulheres com direito à saúde, à habitação, ao transporte coletivo, à previdência, à cidadania e à dignidade humana, enfim. Capazes de grandes conquistas no esforço que empreendemos por um mundo melhor. Esses cidadãos nos fazem não um povo mais velho, mas um Brasil mais confiante, mais sábio e mais experiente.

Nossa população adulta, assim como nossa juventude, perece da falta de prova da firmeza com que nossos governantes trabalhem por um futuro economicamente mais próspero e socialmente mais justo para todos os brasileiros.

O idoso no Brasil. segundo a lei n.º 10.741 de 1º de outubro de 2003, goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral e obrigatória da família,da comunidade, da sociedade e do poder público, em lhe assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à segurança, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer e ao trabalho.

São metas a serem alcançadas para que os nossos idosos tenham oportunidades e a facilidade de todos os meios, para preservar-lhe a saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual social, em condições de liberdade e dignidade.

Sabemos que muito dos itens que mencionamos, estão faltando para que possamos fazer valer os direitos expressos no estatuto do idoso. As entidades governamentais e Não-Governamentais, ainda não se Adequaram ao estabelecido e, Descumprem o prescrito naquele Estatuto. Exemplos, não faltam, é só verificar o tratamento dado aos idosos, nas filas de banco, repartições públicas e nos coletivos.

A sociedade também tem sua parcela de contribuição para que as garantias de nossos idosos sejam desrespeitadas. Não podemos afirmar, como muitos alardeam, que os jovens tenham pouca consideração para com os velhinhos. Podemos notar que os futuros idosos, os que estão na faixa etária dos 40 a 50 anos, são os mais Preconceituosos.

É necessário que todos nós tenhamos consciência do valor que representa o idoso para nossa sociedade. Devemos nos posicionar contra as desigualdades sociais, principalmente, defendendo àqueles que vivem em condições socialmente desfavoráveis.

O idoso não pode ser taxado de vagabundo, de erva daninha, imprestável e/ou qualquer outro  adjetivo maldoso. Devemos lembrar que ele, no passado, deu sua contribuição, participou ativamente do progresso socio-economico de nossa Nação. Temos que ter a responsabilidade, não somente social, mas, moral, em fazer valer seus direitos e garantias.

Concluímos, com o pensamento de um grande brasileiro que partiu aos 90 anos de idade e que nunca deixou de acreditar na potencialidade de servir o próximo e sua pátria.

Falo de Chico Xavier, o idoso que viveu em simplicidade e amor, disse certa vez: “precisamos tolerar mais um pouco, tolerar mais um tanto, compreender de algum modo mais um tanto e criar em torno de nós a simpatia de que precisamos para viver.”

Lembremos: O velho de hoje, de ontem, também foi jovem, forte e saudável.

Que a luz do Divino Mestre esteja com todos. 

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