Fim de tarde tudo é tranqüilo ao meu redor
No horizonte o pôr-do-sol desponta majestoso e,
Eu aqui neste barranco a meditar
À margem esquerda deste rio
Negro, de águas brilhantes e encrespada pela luz crepuscular.
Tresvariado de alegria fico
Ao ver passando, lá no outro lado,
Um pequeno barco cruzando a superfície.
Pontãos, navios e lanchas fundeado estão em seu leito
À sua tona não se percebe a correnteza que na profundidade existe,
Indo de encontro ao Solimões, outro rio irmão, de cor barrenta.
Vão formando assim, o suntuoso Amazonas.
Num conúbio perfeito e harmonioso de águas.
És Preto, bonito e admirado.
És imenso, real e panorâmico...
És o Rio Negro de minha terra Baré,
Inspiração de quem te ama.
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